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A história das olimpíadas é realmente fascinante! Se hoje você aprecia assistir aos jogos a cada quatro anos (ou dois, se contar também as olimpíadas de inverno), saiba que, assim como você, outras pessoas também compartilharam deste gosto a séculos atrás.
Pois é, quando falamos em história dos jogos olímpicos, a primeira coisa que precisamos saber é que eles remontam há muitos séculos. Provavelmente você já ouviu falar que foi criação dos antigos gregos – essa história nos é ensinada desde cedo.
Mas aqui, você irá conhecer em detalhes a história por trás do maior evento esportivo do mundo. Confira!
Os primeiros jogos olímpicos da Antiguidade aconteceram na cidade-estado de Olímpia, que acabou batizando com o evento com seu próprio nome. Ela estava situada na Grécia, e a estreia dos jogos aconteceu no ano de 776 a.C.
Ao contrário de hoje, no entanto, as olimpíadas tinham um caráter muito mais religioso e ritualístico. O objetivo era cultuar os deuses do Olimpo, em especial Zeus, por meio dos esportes. Além disso, as disputas eram instrumentos para a promoção da paz, união e respeito entre as diferentes cidades gregas.
Os gregos levavam isso muito a sério. Para se ter ideia, todos os helenos, mesmo os que eram inimigos entre si, respeitavam o armistício sagrado: no período olímpico não podia haver guerras.
A cultura grega valorizava o equilíbrio entre os cuidados físicos e mentais. Não à toa, ela deu origem à filosofia como conhecemos hoje e até mesmo ao padrão de beleza que seguimos.
Portanto, além da disputa ser uma forma de reverenciar os deuses, era também uma forma de demonstrar o respeito a eles por meio do autocuidado e da vitória. O vencedor das olimpíadas era muito prestigiado e representava glória para o seu local de origem. Por isso mesmo, as cidades-estado buscavam incentivar a prática esportiva por meio de leis e benefícios.
A história das olimpíadas antigas se estende por séculos. Mesmo após serem subjugados por macedônios e, posteriormente, pelos romanos, os gregos continuaram a praticar o esporte, que tomou proporções ainda maiores.
O fim dos jogos olímpicos na Antiguidade se deu no ano de 394 d.C., quando o imperador romado Teodósio converte-se ao cristianismo e decide proibir qualquer tipo de evento considerado pagão.
Foram séculos e mais séculos de um mundo sem olimpíadas. No entanto, o evento seria “resgatado”no século 19 pelo francês Pierre de Coubertin. Apaixonado por esportes, o chamado Barão de Coubertin era secretário geral da União das Sociedades Esportivas e Atléticas Francesas (USFSA) e acreditava no esporte como uma forma de educação e civilidade.
Ele se inspirou em relatos históricos da Grécia antiga, bem como por escavações arqueológicas que aconteceram em Olímpia entre 1875 e 1881 para criar os jogos olímpicos modernos.
Em 1894, Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) como um plano de desenvolver as bases para os jogos olímpicos atuais. Dois anos depois, em 1896, aconteceram os primeiros jogos da Era Moderna em Atenas, na Grécia.
Participaram 14 países com 241 atletas disputando as seguintes modalidades: atletismo, ciclismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta, natação e tênis. O número de nações e atletas nem se comparam aos de hoje em dia e, um dos motivos para isso, era o fato das mulheres serem proibidas de participar.
Uma curiosidade a respeito das primeiras edições das olimpíadas modernas é o fato de não haver medalha de ouro para o primeiro colocado em cada competição. O campeão era premiado com medalhas de prata e ramos de oliveira, enquanto o segundo colocado recebia medalhas de cobre e ramos de louro.
O uso das medalhas de ouro, prata e bronze para os três primeiros vencedores de cada prova só passaram a existir em 1904, nas Olimpíadas dos Estados Unidos.
Os aros olímpicos são um dos símbolos mais famosos das olimpíadas. Ele foi concebido pelo próprio Barão de Coubertin em 1914, com o objetivo de simbolizar a união dos cinco continentes. Por isso mesmo, os aros são interligados. Já a escolha das cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho se deu por serem comuns às bandeiras dos países membros do Comitê Olímpico Internacional à época.
Mas o grande ícone simbólico dos jogos é definitivamente a tocha olímpica. A cada edição, ela é acesa e sai da Grécia para ser transportada por atletas e outros cidadãos até o local da cerimônia de abertura. A chama da tocha representa celebração, paz e amizade entre os competidores. Ao final da abertura, ela é utilizada para acender a Pira Olímpica, que permanece acesa até o final da cerimônia de encerramento.
A primeira edição das olimpíadas a receber esta cerimônia foram os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936.
E por aqui terminamos nosso artigo sobre a história das olimpíadas, porém se você quer saber mais sobre esportes, que tal conhecer a história do MMA e descobrir o que ele tem em comum com as olimpíadas.